VENDAS DO TESOURO DIRETO TÊM RECORDE DE INVESTIMENTOS

Títulos do Tesouro Direto atrai investidores
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      As vendas de Títulos do Tesouro Direto somaram R$ 8.763 bilhões em janeiro deste ano, o maior valor da série histórica do programa, de acordo com o Tesouro Nacional.  Já os resgates totalizaram R$ 7. 181 bilhões, sendo R$ 3.113 bilhões relativos a recompras (resgates antecipados) e R$ 4.067 bilhões aos investimentos, quando o prazo do título acaba, e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.
      Os Títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados á Taxa Selic – a taxa básica de juros da economia – que corresponde a 44,1, já os papeis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tiveram participação de 30,1% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros definidos no momento da emissão – apresentaram 25,9%.   O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Selic, utilizada pelo Banco Central para conter a inflação.  A taxa está em 13,25% ao ano e, expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos.
     Os títulos corrigidos pela inflação também têm atraído os investidores em razão da expectativa de alta do IPCA nos próximos meses.  O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 159,9 bilhões no fim de janeiro, com aumento 1,9% na comparação com o mês anterior (R$ 156,9 bilhões) e de R$ 22,9% em relação do ano passado que foi de (R$2 130,1 bilhões).
      Os investidores têm preferido papéis de curto prazo. As vendas de títulos com até cinco anos representaram 73,3%.  Já aquelas com prazo de cinco a dez anos são 4,8% do total.
      Os papeis de mais de dez anos de prazo chegara a 21,8% das vendas.
      O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional na Internet.

                 fonte: EBC